Crítica: A Caminho de Casa


Chega aos cinemas a emocionante história da cachorrinha Bella na sua incansável aventura para reencontrar seu grande amigo e cuidador. A Caminho de Casa (A Dog´s Way Home) trará emoções fortes aos mais resistentes em chorar no cinema.

O filme narra a emocionante aventura da intrépida e corajosa cachorrinha Bella, que precisar fazer uma jornada de 600 km para voltar para seu lar. Ao longo do trajeto ela afetará, positivamente, a vida de todos que encontrar. Mas não serão só momentos felizes, há perigos que rondam essa pequena heroína que e precisará de toda sua astúcia e força para superar as piores armadilhas.

Esta é uma adaptação do livro escrito por  Bruce W. Cameron que é o mesmo autor do best-seller Quatro Vidas de Um Cachorro (que ganhou sua versão cinematográfica em 2017). Infelizmente eu não tive a oportunidade de ler o livro antes de assistir ao longa, e normalmente fico com um pé atrás com adaptações literárias. Alguns diretores e produtores tem o péssimo hábito de alterar a trama que fica o oposto da obra original, mas pelo que pude acompanhar em minhas pesquisas antes de produzir minha crítica, este não é o caso não é o caso de A Caminho de Casa.

Podemos perceber a eficácia da narrativa muito bem estruturada e coesa – não há um ponto de toda a produção em que tenha localizado algum deslize de continuidade da história. E a narração em primeira pessoa da protagonista canina Bella é um show à parte, nós acabamos íntimos dessa linda menina, sofremos com suas desventuras, choramos com seus desesperos, vibramos com seus sucessos e rimos de suas bagunças.

O único ponto negativo que vi na produção toda foi uma única cena que, em minha opinião, foi totalmente desnecessária. Em um trecho de sua viagem Bella ouve um tiro e ao conferir do que se trata, encontra dois caçadores que acabaram de matar um puma. A sequência mostra o animal morto e esses dois exemplares raros da raça humana tirando uma selfie. Podiam ter deixado de lado na hora da edição.

Fora isso é um filme de diversão e lágrimas garantidas do início ao fim. E haja coração para as cenas finais que contam com uma sucessão de acontecimentos que você não tem como prever o desfecho.

A caminho do cinema leve seus lenços de papel em grande quantidade e prepare para ter sua alma tomada pelo mais puro e sincero sentimento: o amor incondicional de uma cachorra que só busca uma chance de ser feliz.

por Clóvis Furlanetto – Editor Pet