Crítica: A Forca


aforca_textoDifícil, hoje em dia, criar um bom filme de terror; depois da consagração de muitas franquias ou de recriações dos sucessos das décadas de 1980 a 1990. Surge uma ideia diferente produzida pelo mesmo grupo que criou a franquia Atividade Paranormal, usando novos atores e diretores do mundo de Hollywood para criar, até agora, o melhor filme de terror do ano.

Tudo acontece dentro de uma escola onde um grupo de teatro decide recriar uma peça feita por uma turma do passado, mas eles não sabem que existe um demônio que persegue a todos que tentam fazer com que o espetáculo seja executado para o público.

 Dentro desse universo os diretores Travis Cluff e Chris Lofing junto com a equipe Blumhouse Productions – desenvolvedores da franquia Atividade Paranormal – trouxe o formato de filme caseiro e de movimentos repetitivos nos locais para a criação de cenas, fazendo com que lembrasse do filmes já produzidos por eles.

Isso caiu bem para o desenvolvimento de imagens e roteiro, pois os filmes de terror vinham pecando por serem melhores em um e errarem no outro, mas isso não vem ao caso desse filme, por conta de ter conseguido acertar nesses dois elementos fundamentais da arte do terror.

O elenco é novo, conta com um grupo bem diferente, mas passam uma experiência impressionante com tamanha realidade proporcionada dentro do desespero que os tomam de acordo com o envolvimento que cada um tem na história, tanto Reese Mishler (Reese), Pfeifer Brown (Pfeifer), Ryan Shoos (Ryan) e Cassidy Gifford; adicionam ainda mais qualidade ao longa.

A forca é uma aposta boa feita pela Warner Bros, pois foi um filme simples na produção, mas inteligente em seu roteiro. Assim dando uma forma interessante para os amantes de susto, sem ser cansativo e sendo interessante até o seu final, surpreendendo a todos que forem ver, vale a pena conferir.

por Vitor Hugo Mauricio – especial pela CFNotícias