Crítica: A Noite do Jogo


Eu adoro jogos. Dos clássicos de tabuleiros, passando por enigmas, vídeo games, até os atuais escape games. A chegada da produção A Noite do Jogo” (Game Night), distribuída pela Warner Bros. é uma ótima chance de acompanhar nos cinemas a trajetória de personagens que também sabem se divertir com uma boa competição.

Na história escrita por Mark Reeves e dirigida por Jonathan Goldstein e John Francis Daley, somos apresentados a Max (Jason Bateman) e Annie (Rachel McAdams), casal formado por jogadores inveterados, que se apaixonam à primeira vista, ou neste caso, à primeira jogada. Uma vez por semana, eles promovem uma espécie de festa de casais (não é nada disso que você está pensando!), na qual reúnem amigos para momentos de diversão – obviamente, envolvendo vários tipos de jogos.

Mas toda a paz e espírito esportivo acabam quando o irmão de Max, Brooks (Kyle Chandler, da série “Edição de Amanhã”, sucesso dos anos de 1990), quer  organizar sua própria noite de jogos e, para isso, propõe o caso fictício de um sequestro, no qual todo mundo se vê envolvido em uma trama estranha e intrigante, mas que pode ter consequências inesperadas. Como prêmio, o ganhador leva “apenas” um Corvette Stingray, recém-adquirido por Brooks, para aumentar ainda mais a rivalidade com o irmão caçula, já que esse carro sempre foi almejado por ele.

“A Noite do Jogo” é um filme que pode ser considerado simples, o que o torna ainda melhor. Seu roteiro é inteligente e o elenco apresenta interpretações tão engraçadas quanto excepcionais, parecendo muito à vontade em tela. Se Jason Bateman já é nome certo em sucessos das comédias atuais, a grande surpresa da produção é Jesse Plemons, que faz de seu bizarro personagem Gary um dos mais improváveis e engraçados.

Faça suas apostas e viva intensamente este jogo de apenas uma noite, mas que pode mudar uma vida para sempre.

por Clóvis Furlanetto – editor