Crítica – Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore


Chega aos cinemas a terceira parte da série de filmes derivada da franquia de sucesso “Harry Potter”. “Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore” (Fantastic Beasts: The Secrets of Dumbledore) leva a magia à grande tela para os fãs e admiradores deste gênero cinematográfico.

A trama continua interligada a seus capítulos anteriores, “Animais Fantásticos e Onde Habitam” (2016), “Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald” (2018). Os três filmes nos contam mais detalhes sobre o mundo Bruxo visto na franquia composta por oito filmes do jovem bruxo, que foi a base para que nossa curiosidade fosse aguçada e o desejo de maiores informações além dos muros da escola de bruxaria aumentasse além das fronteiras do desconhecido.

A história dirigida por David Yates mostra a busca de uma maneira de impedir o plano do mago das trevas Gerardo Grindelwald (Mads Mikkelsen) para dominar todo o Mundo Bruxo e destruir os trouxas, que, para ele, são seres inferiores e irrelevantes.

Mas o professor Alvo Dumbledore (Jude Law) reúne uma equipe para tentar impedir que a guerra seja declarada e conta com os conhecimentos e astúcia de Newt Scamander (Eddie Redmayne) para liderar este grupo, em uma alucinante aventura pelo mundo da magia.

Um ponto importante a se comentar é que ocorreu uma troca de atores para interpretar Grindelwald. No lugar de Johnny Depp, entra Mads Mikkelsen, que não deixa nada a desejar e conseguiu passar em sua atuação, uma aura maligna e até mais sombria do que Depp. Ambos os atores são excelentes e a narrativa escrita por J. K. Rowling e Steve Kloves não foi prejudicada com a mudança.

Como comentei anteriormente, temos a grande oportunidade de conhecer mais a fundo como o Mundo Bruxo é formado e, no caso deste filme, será visto o processo de eleição de seus líderes, que demonstra que bruxos e trouxas possuem basicamente os mesmo processos de escolha e apoio a seus candidatos.

Neste ponto cabe ressaltar a participação brasileira de Maria Fernanda Cândido como a candidata bruxa Vicência Santos. Antes que comentem, eu mesmo falo: ela tem uma participação muito importante no longa, mas pouquíssimas falas – o que não é um problema, pois sua presença em cena  é forte e inesquecível.

Jude Law e Mads Mikkelsen, em suas interpretações magistrais, representam o bem e o mal e dão o tom de conciliação e discórdia entre os mundos dos bruxos e dos trouxas. E Eddie Redmayne consegue manter sua aura perfeita na interpretação do magizoologista desde o primeiro filme.

Os efeitos especiais de magias e animais fantásticos são maravilhosos e nos transportam para um mundo realmente mágico e cheio de fantasia e emoção. Não há como ficar parado na poltrona a cada cena surpreendente que surge na tela a todo instante.

Contar mais seria estragar a magia do descobrimento deste filme incrível. Por este motivo, faça o que é certo e não o que é fácil, e vá ao cinema conferir esta maravilhosa história cinematográfica.

Mas não esqueça sua varinha, seus feitiços, álcool em gel e a máscara, pois a pandemia ainda é um perigo invisível e precisamos evitar que o mal vença.

por Clóvis Furlanetto – Editor do site de magia e bruxaria CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Warner Bros. Pictures.