Crítica: Caminhos da Floresta


caminhos002Rob Marshall é um diretor acostumado com musicais, ao longo de sua carreira realizou ótimos trabalhos como Chicago e Nine, em parceria com a Disney em 2011 dirigiu o não tão bom Piratas do Caribe 4, o pior da sequência. No ano de 2014 Marshall se uniu novamente com a Disney e com um elenco de peso para dirigir Caminhos da floresta.

Caminhos da floresta é uma história que mescla vários contos clássicos como, Cinderela, João e o pé de feijão e Chapeuzinho Vermelho,  junto com as histórias mais conhecidas acontece uma trama criada com personagens criados pelo próprio roteiro, a aventura do padeiro amaldiçoado e de sua mulher em busca dos objetos que a bruxa precisa para poder retirar  o feitiço.

A busca pelos objetos envolve o jovem casal dentro das histórias dos personagens clássicos, todos estão dentro da floresta. O Longa é um musical de duas horas, mas que é bem envolvente, apesar de ter algumas músicas um pouco fracas os diálogos montados nas canções são bem legais.

A cena de abertura do filme é muito bem montada , a canção é divertida, e deixa o público bem curioso para ver como será o resto do longa.  Logo nos primeiros minutos da trama o roteiro já deixa bem claro quem são seus personagens e o espectador reconhece os contos.

O elenco é um ponto forte do longa, Meryl Streep faz o papel da bruxa e foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante, muito merecido, pois o filme foi enriquecido pela atuação da atriz. A mulher do padeiro Emilly Blunt surpreende fazendo muito bem suas cenas.  Anna Kendrick tem uma pela voz, e não deixou a desejar, em geral todos estão cumprindo bem o seu personagem. O príncipe de Chris Pine é um pouco ridículo e ao mesmo tempo engraçado.

O longa tem sequências que ridicularizam algumas imagens padronizadas que se tem de determinados contos, essas cenas são um ponto forte da trama, pois garantem risadas ao público, durante a música Agony protagonizada por Chris Pine o espectador pode aguardar uma diversão e ao mesmo tempo um pouco de vergonha alheia.

O filme em geral é bom, porém o roteiro perde um  pouco a direção nos últimos minutos do longa, há uma extensão desnecessária que deixa a história cansativa  e desmonta um pouco os personagens. Apesar disso, vale a pena conferir, é um trabalho esteticamente bonito e divertido.

por Tatiane Teixeira – Especial para CFNotícias