Crítica: Chappie


chappie_textoInteligência artificial, o tema não é nenhuma novidade, e há muitos filmes bons que abordam o assunto, o público parece gostar do tema, criar emoções em seres sem sentimentos parece ser algo muito atraente. Chappie é uma ficção científica que segue essa linha.

Recentemente o cinema lançou operação Big Hero que também trazia o assunto, Baymax e Chappie são altamente agradáveis, o personagem da Disney é mais infantil e carismático, mas Chappie não fica atrás em simpatia e a inocência presente no começo do longa faz o público querer levar o robozinho para casa. Porém apesar de personagens parecidos  a mensagem da trama é bem diferente da animação. O diretor quis trazer átona muitos temas como a criminalidade, o egoísmo humano em prol do próprio sucesso, o desenvolvimento tecnológico e a superação.

Porém parece que em alguns momentos a trama é um pouco frágil, a ideia é muito boa, mas há detalhes que fazem parece que Neil Blomkamp quis resolver o filme da maneira mais fácil possível, como por exemplo,  a importância das descobertas do cientista Deon (Dev Patel) comparada ao nível (super acessível)de proteção dessas tecnologias. Há outros pequenos fios soltos durante o longa, mas se o espectador ignorar essas pequenas falhas Chappie é bem divertido e cheio de ação.

Hugh Jackman é vilão dessa vez e faz super bem o papel, apesar de Vincent ser um cara  maldoso, meio mala e pouco inteligente o ator consegue brilhar , Dev Patel  que ficou muito conhecido com o longa Quem quer ser um milionário? Atua brilhantemente em Chappie, o ator parece sem uma nova promessa para o cinema.

O filme  tem sequências muito boas, personagens que agradam o público, um moralismo que costuma agradar o espectador  e é uma boa pedida para quem quer passar um tempo bem entretido.

por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias