Crítica: “Corgi: Top Dog”


A animação belga “Corgi: Top Dog” (The Queen’s Corgi) dirigida por Ben Stassen e Vincent Kesteloot que foram parceiros em “As aventuras de Sammy” e “Sammy: A grande fuga”, finalmente estreia nos cinemas nacionais e o ator e cantor João Guilherme dá voz ao cãozinho Rex, o favorito da rainha.

Rex chega ao Palácio de Buckingham ainda filhote, e diferente dos outros cães – todos corgis – ele não segue as normas de etiqueta do castelo e é extremamente brincalhão, não liga nem um pouco para as conveniências, logo ganha o coração da rainha e se torna o “Top Dog”, título dado ao predileto da majestade.

Mas como nem tudo são flores, o presidente americano Donald Trump em visita oficial à Inglaterra é recebido na residência real, e é aí as coisas começam a dar errado para Rex. Numa atitude impensada com a “ajuda” de Charlie, até então seu amigo, o pequeno corgi foge de casa e a partir deste ponto as coisas começam a desandar totalmente até ele parar em um abrigo, onde fica disponível para adoção. Enquanto isso, no castelo todos pensam que ele morreu.

Em seu “novo lar” ele faz amigos e também se mete em algumas confusões, é lá também que ele conhece Wanda, uma linda cadelinha que está disposta a embarcar nas maiores aventuras para ajudar Rex a retomar seu lugar no castelo.

O longa é pura diversão: a versão de animada de Donald Trump é engraçada – bem diferente da realidade – e satiriza a fixação do presidente americano por redes sociais. Já no abrigo podemos encontrar algumas referências a algumas celebridades como um enorme pitbull chamado Tyson ou um cão da raça São Bernardo fora de forma que é um ator aposentado.  Lá também tem um Clube da Luta canino e foram até feitas citações de Rocky, dentre outras alusões ao mundo humano.

Assim como na maioria das animações voltadas ao público infanto-juvenil, o longa conta com cenas que fogem totalmente da realidade, o que não é um defeito. É educativo e tem uma pegada motivacional, ressalta a lealdade dos verdadeiros amigos, a autoconfiança e a perseverança diante das situações mais difíceis, o que não é um clichê exclusivo de filmes do gênero.

Ótima opção para família, os ataques de fofura são garantidos e algumas boas risadas. Vale conferir.

por Carla Mendes – especial para CFNotícias