Crítica: Covil de Ladrões


Estrelado por Gerard Butler (Invasão à Casa Branca) e o rapper “50 Cent”, o filme “Covil de Ladrões” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (05). Mais uma opção para quem curte ação e história policial.

De fato, o longa é bem pensado e bem construído. Prova disso é a ótima sincronia entre trilha sonora e imagem. A cada nota tocada pelo compositor Cliff Martinez é possível sentir a tensão do conflito entre policiais e ladrões. Destaque para a parte final, em que os oficiais estão prestes a iniciar um tiroteio no meio de uma avenida de Los Angeles e pedem desesperadamente para pessoas se esconderem nos próprios carros.

Na história, uma saga de crimes coloca frente a frente dois grupos: a unidade de elite do departamento de polícia local, liderado por “Big Nicky” O’Brien (Gerard Butler), e a melhor equipe de assaltantes de banco da Califórnia, comandada por Ray Merrimen (Pablo Schreiber).

Com a rivalidade à flor da pele, os criminosos começam a planejar um roubo que aparentemente é impossível, num grande banco localizado no centro da cidade. Para isso, eles contratam Donnie Wilson (O’Shea Jackson Jr.), um barman que tenta melhorar de vida. No entanto, Nick percebe a jogada do rival e se aproxima de Donnie, forçando-o a ser seu informante.

O suspense e o clima tenso predominam do início ao fim. Logo na primeira cena, o espectador já nota que uma guerra vem por aí.  No entanto, o filme não foge muito do trivial, ou seja, é possível deduzir os próximos passos dos personagens, além do desfecho ser previsível. Sem contar o ritmo, que é lento e arrastado.

Para quem gosta de thrillers de ação, “Covil dos Ladrões” é uma obra segura e minuciosa (a trama é cheia de detalhes), mas é apenas mais uma opção. Infelizmente, o longa não traz nada de novo, e deixa a sensação que podia explorar melhor o material que tinha nas mãos.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias