Crítica: “Diário de um Banana – Caindo na Estrada”


Livros para o público infanto-juvenil são difíceis de adaptar, na minha opinião, pois são diversos fatores que podem levar a produção a uma inexpressiva bilheteria. Não aceitação pelo público leitor, elenco de crianças e jovens que acabam sendo substituídos por crescerem rápido demais e não agradam o público, entre outros fatores, mas este não foi o caso de “Diário de um Banana – Caindo na Estrada” (Diary Of A Wimpy Kid: The Long Haul) que chega aos cinemas em clima de expectativa.

Mas qual seria o diferencial deste para outros filmes da mesma temática? Posso citar primeiramente a mudança de elenco que não afetou drasticamente a história e manteve a simetria com o livro. E também o fato da adaptação ser fiel a obra literária, sentimos mesmo que estamos vendo as histórias do livro em movimento na tela de cinema.

A série “Diário de um Banana” é um fenômeno editorial: são 11 livros publicados desde 2007  e mais dois extras escritos por Jeff Kinney, que narra as desventuras de um menino de 13 anos chamado Gregory Heffley ou apenas Greg com uma família louca e disfuncional que passa as mais variadas situações e vexames (mais que o normal) em sua vida em casa ou escola.

“Diário de um Banana – Caindo na Estrada” é o quarto filme produzido para o cinema e narra a história do livro homônimo, nono a ser lançado. Somos levados em uma viagem insana com a família Heffley para participar da festa de aniversário da “bisusa”, no alto de seus 90 anos. Claro que Greg irá se meter em muitas confusões e artimanhas que não darão certo.

Levemos em conta que o longa é diversão para a família e não estamos aqui para analisar a atuação digna de um Oscar do elenco. É uma produção para deixarmos do lado de fora da sala de exibição nossas preocupações e vivenciarmos uma divertida, leve e animada aventura familiar com consequências desastrosas.

Vá ao cinema e prepare-se para viajar em uma louca e estranha aventura de um jovem que precisa enfrentar, além de sua família maluca, as loucuras da vida.

por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias