Crítica: Dumbo


Magnífico é um termo que chega perto de descrever a nova produção da Disney que estreia nos cinemas brasileiros hoje. “Dumbo” é uma leve, divertida e emocionante história recontada em formato live- action (com a participação de atores reais e animação).

Quando “Dumbo” estreou em 194, foi a quarta animação dos estúdios Disney a ir aos cinemas, com uma trama baseada na obra da escritora Helen Aberson e do ilustrador Harold Pearl, através da qual o um filhote de elefante voador fez adultos e crianças voarem nas asas da imaginação.

Tanto no título original quanto na nova obra dirigida por Tim Burton, temos mantida a origem deste pequeno e maravilhoso ser voador. Dumbo nasce como Jumbo Jr, mas depois de enormes trapalhadas em sua estreia no circo ele recebe o nome que conhecemos, mas com teor pejorativo – o que não quer dizer nada, pois agora relacionamos a nova forma como é chamado a situações e momentos bons.

Ao nascer, o elefantinho é colocado como uma nova atração e os membros do circo tentam esconder suas enormes orelhas. Há uma desastrosa apresentação de abertura, durante a qual sua mãe entra desesperada no picadeiro para salvar seu bebê  e acaba destruindo a lona principal, o que faz com que seja vendida e separada de sua prole.

Com muita tristeza e por uma série de coincidências, Dumbo descobre que pode voar e com a ajuda dos irmãos Joe e Milly Farrier (Finley Hobbins e Nico Parker) arma o plano de fazerem o circo lucrar muito mais com o astro voador e assim  poder recuperar a querida mamãe elefante.

Porém, as notícias de um novo fenômeno chega aos ouvidos do inescrupuloso V. A. Vandere  (Michael Keaton), dono de um show fixo e que faz uma oferta a Holt Farrier (Colin Farrel), dono do pequeno circo, para levar toda a trupe e Dumbo para um novo mundo do espetáculo. A partir daí, temos muita ação, emoção e suspense na telona.

Eu tive um grande receio quando soube que Tim Burton iria dirigir a obra, pois ele é um excelente criador de mundos fantásticos, mas tem uma pequena má fama quando realiza produções que não são obras de sua autoria. Felizmente, meus temores foram sendo derrubados à medida que uma nova situação era inserida, ou a participação do elenco humano era mesclada com a fantasia  e, com uma imersão cada vez maior, apenas relaxei e me deixei ser guiado por esta fantástica história.

Vá ao cinema preparado para lágrimas e risos, pois será um turbilhão de emoções conflitantes. E lembre que a felicidade está nas pequenas coisas ou em pequenos elefantes com grandes orelhas.

por Clóvis Furlanetto – Editor