Crítica: Era uma vez um Deadpool


Se você pensou que as estreias de 2018 haviam chegado ao fim está redondamente enganado, pois chega aos cinemas um conto de Natal diferente de tudo o que já viu em sua vida. Em “Era uma vez um Deadpool” (Once Upon a Deadpool) temos a volta do mercenário mais politicamente incorreto de todo o mundo em uma versão mais contos de fadas.

Sim, leitores, é possível e aconteceu. O nosso querido Wade Wilson (Ryan Reynolds) está de volta no papel que tanto adoramos, mas em uma edição especial de Deadpool 2 para a família. Não estamos falando de um terceiro filme, mas do mesmo lançado em 2018 agora com cortes, sem palavrões, ou cenas impróprias para menores de idade. Ficou um longa de ação com sequências e piadas engraçadas sem ser apelativo.

Então temos na tela a exibição de uma introdução para esta nova edição com Deadpool e Fred Savage (como ele mesmo), onde o pequeno duende vermelho imortal lê para o jovem Freddy uma história natalina baseada em Deadpool 2 e durante a releitura temos pausas para a inserção de comentários e dúvidas dos nossos dois inusitados convidados.

Ficou muito divertido e mais engraçado do que quando foi exibido originalmente, pois sabendo de todas as atrocidades e palavrões que existem no filme original, é hilário perceber os cortes ou apenas omissão de cenas e frases para poupar os ouvidos e olhos mais inocentes.

Não farei uma nova crítica de Deadpool 2, pois ela já está no ar em nosso site, mas é importante saber que vale a pena ver novamente com os novos olhares que estão nos oferecendo.

A Fox, que é a produtora do longa, divulgou que pensava em fazer uma versão mais leve de Deadpool desde 2006, mas Reynolds estava inflexível para aceitar este trabalho. E agora aceitou com duas condições: que parte dos lucros fosse doado para a caridade e que ele “sequestrasse” Fred Savage. Muito louvável a doação só a parte do sequestro é que ele teve que dar maiores explicações e no final tudo deu certo.

Aproveite com a família esta divertida e comovente história de Natal que fará você encarar Deadpool com lágrimas nos olhos e amor no coração (não sei se essa frase combinou).

por Clóvis Furlanetto – Editor