Crítica: A filha do meu melhor amigo


afilha_cfnTransmitir o drama de famílias desajustadas americanas é bem comum em Hollywood. Quantos filmes você já não viu em que um homem casado se apaixonou pela vizinha ou algum em que um casal está em crise e pede ajuda para amigos e familiares?

“A filha do meu melhor amigo”, que estreia nos cinemas de todo o Brasil nesta sexta-feira (6 de setembro), usa este cenário de moradores suburbanos dos Estados Unidos para contar uma história de comédia que possui mais momentos de drama do que de alegria.

Hugh Laurie (House) encabeça a família Wailing, vivendo David, um pai de família que passa por uma crise com a esposa, mas que está sempre presente nas comemorações com os vizinhos. Trata-se da família Ostroff, encabeçada por Terry, interpretado por Oliver Platt (2012).

Ambas são o típico modelo de duas famílias amigas, que fazem questão de comemorarem juntos todas as festas e datas importantes do calendário. No entanto, tudo isso desmorona quando a filha de Terry, Nina (Leighton Meester), volta para casa após terminar seu noivado.

David, em um momento solitário, passa a se relacionar com a jovem, criando uma situação constrangedora para todos. Aliás, esse sentimento de incômodo é o que mais impera durante o filme inteiro.

Os momentos que devem ser hilários acabam se tornando em algo completamente constrangedor, passando a mensagem de que tudo está totalmente errado e sem solução. David e Nina estão longe de ser um daqueles casais que você torce para ficar junto e ter um final feliz.

O que salva a trama são os intérpretes dos chefes de família. Laurie e Platt se destacam no meio de toda essa confusão, com seus vícios em basquete tailandês e tecnologia, respectivamente. Sem dúvida, os dois tomam conta do longa, já que a trama não cativa tanto o público.

por Pedro Tritto – Colunista CFNoticias