Crítica: Frankstein – Entre Anjos e Demônios


frankstein_textoDepois de os personagens clássicos Jason e Freddy Krueger ganharem nova versão nos cinemas, agora é Frankstein que aparece nas telonas com uma versão mais moderna da história criada pela britânica Mary Shelley, entre 1816 e 1817. “Frankstein – Entre Anjos e Demônios” estreia nos cinemas brasileiras em 25 de janeiro.

Se o romance escrito no século 19 comoveu uma geração e criou grande influência na literatura mundial, o novo longa está longe de atingir o mesmo feito com sua trama sangrenta ao extremo e com tom de perseguição policial.

Na história original, é relatada a trajetória de Victor Frankstein, um estudante de ciências nascido em Genebra que acaba construindo um monstro em seu laboratório. Já a nova adaptação cinematográfica é baseada na HQ “I, Frankstein” e é uma continuação do clássico de Mary Shelley.

Depois da morte de Victor Frankstein, a criatura (agora com o nome de Adam), interpretada por Aaron Ekhart, o Harvey Dent de Batman – O Cavaleiro das Trevas, acaba se envolvendo no meio de uma guerra entre dois grupos que se opõem há vários séculos.

Para se salvar e impedir que demônios dominem os humanos,  Adam precisa recuperar o diário do seu criador. Além disso, ele também precisará encontrar seu próprio caminho.

O filme até traz nomes de peso no elenco, mas está longe de ser uma grande atração. Além de Ekhart, Bill Nighy (Piratas do Caribe), Yvone Strahovski (série Chuck) e Miranda Otto (O Senhor dos Anéis) marcam presença na produção. Quem também aparece é Jai Courtney, o filho de Bruce Willis em “Duro de Matar 5 – Um Bom Dia para Morrer”.

O fato é que “Frankstein – Entre Anjos e Demônios” desperta um clássico das histórias de terror, mas, ao mesmo tempo, distorce a obra original ao extremo com as batalhas sangrentas e exageradas.

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias