Crítica: Invasão ao Serviço Secreto


Depois de salvar a Casa Branca e o então presidente dos Estados Unidos, Benjamin Asher (interpretado por Aaron Eckhart) em Londres, Mike Banning (Gerard Butler), agora tem que salvar a própria pele. Em “Invasão ao Serviço Secreto” (Angel has fallen), terceiro filme da franquia “Fallen”, o agente mais uma vez precisa sobreviver a muitos tiros, explosões e combate mano a mano.

Tudo começa quando Allan Trumbull, o presidente dos Estados Unidos – cargo agora ocupado pelo personagem de Morgan Freeman -, sai para um dia de pesca em seu barco particular e sofre um ataque de um enxame de drones. Único sobrevivente da situação, Banning vira o principal suspeito, mesmo tendo o histórico de sempre proteger o principal líder do país.

Sem condições de provar sua inocência, afinal o mandatário americano fica em coma e sem condições de falar, o protagonista foge e vai por conta própria atrás do verdadeiro responsável por esse ato terrorista. A partir daí, a ação começa a prevalecer.

E a ação é justamente o ponto mais forte do longa. Com cenas rápidas e dinâmicas, os confrontos em que Banning se envolve divertem e prendem a atenção do espectador. Destaque para a sequência em que o herói vai para a fazenda de seu pai, Clay Banning (Nick Nolte), e enfrenta seus inimigos no meio da mata.

Pena que o roteiro não acompanha a qualidade das principais cenas e aposta em uma trama padrão de Hollywood, com o herói sendo acusado injustamente de um crime e tentando fazer justiça com as próprias mãos. Sem contar que a história também está cheia de outros clichês.

Para compensar um pouco, o elenco merece elogio. Além de Butler e Freeman, nomes consagrados da trilogia, nessa aventura também vale destacar as presenças de Jada Pinkett Smith, como uma agente durona do FBI, e Danny Huston, que vive um velho amigo do protagonista.

De forma geral, “Invasão ao Serviço Secreto” é uma boa opção de entretenimento para quem gosta de ação. No entanto, infelizmente, ele não é muito mais que isso, já que escorrega na previsibilidade da trama.

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias