Crítica: Jogos Vorazes: A Esperança – O Final


Surpreendente. É assim que podemos resumir a última batalha enfrentada por Katniss Everdeen (Jennifer Lawrance) e os sobreviventes dos Jogos Vorazes. Em “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final”, os desafios se tornam ainda mais reais e as cenas de suspense tiram ainda mais o fôlego de quem acompanha a saga do Tordo.

Agora, Katniss passa a integrar a linha de frente de um exército movido pelo objetivo de assistir à queda do presidente Snow (Donald Sutherland) e ao fim da ditadura imposta aos 13 Distritos. Acompanhada por soldados aliados e suas inseparáveis flechas, a jovem tem que lidar com as recorrentes dúvidas sobre Peeta (Josh Hutcherson) e Gale (Liam Hemsworth) ao mesmo tempo em que luta para sobreviver e para descobrir quem são seus verdadeiros inimigos.

Enquanto personagens como Haymitch (Woody Harrelson) e Plutarch (Philip Seymour Hoffman) têm menos destaque do que nos outros filmes da franquia – o último por ter falecido em fevereiro de 2014, durante as gravações – a presidente Coin de Julianne Moore brilha como nunca. A atuação da atriz nos faz entender, da melhor forma possível, sua vitória do Oscar 2015, como melhor atriz, por “Para Sempre Alice”.

Jennifer também impressiona pela força que dá à sua personagem. Katniss, que desde o segundo filme se tornou símbolo da revolução, aperfeiçoa seu poder de persuasão e mostra, tanto por meio de suas falas quanto por suas feições, o porquê de a confirmarmos como o Tordo.

O longa tem fotografia mais sombria do que estamos acostumados, trilha sonora mais tensa e com menos músicas letradas, e utiliza técnicas de planos detalhes em diversos momentos para destacar as emoções das personagens. Apesar de guardar para o final as maiores surpresas, “Jogos Vorazes: A Esperança – O Final” tem reviravoltas ao longo de toda a história.

A produção irá fazer satisfazer tanto os fãs já apaixonados quanto os espectadores de primeira viagem. O lançamento, adiantado, será na próxima quarta-feira, 18 de novembro, nos cinemas brasileiros.

Por Kelly Amorim – especial para CFNotícias