Crítica: Meu Malvado Favorito 2


mmf2_textoA animação Meu Malvado Favorito 2 chega aos cinemas de todo o Brasil com uma nova história que tem como ponto de partida o final do primeiro filme de 2010, que contou a vida do vilão Gru e seus “perigosos” assistentes os Minions  (pequenos seres amarelos, com incrível habilidade para a confusão). Neste ponto no tempo o malvado e seus asseclas dedicavam seu dias a praticar  mal (sem muito sucesso) até serem adotados por três pequenas meninas órfãs.

Três anos após esse encontro a Universal Pictures retoma a trama com um Gru regenerado e pai dedicado de Agnes, Edith e Margo, mas o que parecia ser uma bela aposentadoria acaba sendo o início de um novo emprego, pois o gênio do crime é recrutado por uma agência secreta do governo para investigar um mistério que pode ou não envolver outro vilão.

Claro que tudo pode dar errado (e vai) no plano criado pelo genioso agente do bem e sua elegante e descontrolada parceira Lucy Wilde, mas graças a intervenção dos minions, talvez, nem tudo está perdido.

Novamente os personagens que teriam que ser secundários e servir apenas de apoio ao elenco principal roubam as cenas, os minions são hilários, já eram no primeiro filme e agora estão mais participativos. E temos a chance de vê-los em seu ambiente natural de trabalho e em uma quantidade significativa. Não posso deixar de mencionar que eles são fundamentais para o desenrolar da trama do mal.

Há cenas que lembram outros filmes como em Guerra Mundial Z, na avalanche de minions, repare bem e verá. O roteiro é simples, mas atinge seu potencial. Não tem grandes aspirações  de promover uma história cheia de amarrações, mas o importante está lá: humor, aventura, cenas inesquecíveis e com a leveza de uma produção feita para agradar.

O 3D está muito bom e não vá embora antes do final, aprecie os créditos, pois novamente os minions entram em cena para divertir não apenas crianças, mas com certeza os adultos. Vá ao cinema sem medo, pois os agentes amarelos do bem estão no mundo para nos proteger.

por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias