Crítica: Meu Malvado Favorito 3


Quando uma animação faz sucesso a chance de suas continuações seguirem a mesma linha é muito pequena, mas felizmente este não foi o caso da produção que chega aos cinemas nesta quinta (29). “Meu Malvado Favorito 3” (Despicable Me 3) é tão bom quanto o primeiro, melhor que o segundo – e claro temos muitos Minions para ajudar na bagunça.

Gru (na voz de Leandro Hassum no Brasil e com Steve Carell na original americana), agora um agente secreto do bem e que deixou a vilania para se dedicar a caçar os vilões que eram seus amigos e associados no passado, está às voltas com o terrível e ardiloso Barthazar Bratt (na voz do impagável Evandro Mesquita / Trey Parker) que deseja roubar um inestimável diamante que será utilizado em uma vingança terrível contra a capital mundial do cinema.

Mas, mesmo impedindo o grande roubo, Gru é afastado de seu posto assim como sua esposa Lucy (Maria Clara Gueiros / Kristen Wiig). Já em casa, terá que enfrentar uma revolta de Minions, a descoberta de Dru – seu irmão gêmeo perdido, e ainda por cima o retorno de Balthazar Bratt que tentará novamente roubar a joia para seus planos nefastos.

Uma das melhores animações deste ano e com adicionais sensacionais, pois o vilão representa os saudosos anos de 1980. Será uma viagem no tempo para muitos fãs que viveram essa época assim como eu. São músicas, roupas e elementos que retrocederão o tempo para um momento em que a vida era mais simples, sem internet, computadores, celulares e sem tanto stress da vida digital moderna.

As piadas estão ótimas – como sempre – e as referências são perfeitas (por este motivo, preste muita atenção ao texto!). E, claro, a participação mais do que esperada dos maravilhosos Minions roubando a cena com suas divertidas e inevitáveis trapalhadas.

Vá ao cinema, reviva um momento nostálgico e embarque na melhor e mais divertida  aventura  da temporada.

por Clóvis Furlanetto – editor favorito