Crítica: Namoro ou Liberdade


namoro_textoO inverno de Nova York é o pano de fundo para o longa de Tom Gormican, que estreará neste dia 20 nos cinemas brasileiros. Namoro ou Liberdade (That Awkward Moment, ou Are We Officially Dating?) conta a história de três amigos – Jason (Zac Efron), Daniel (Miles Teller) e Mikey (Michael B. Jordan) – que se deparam com frustrações amorosas: Jason se mostrava imaturo e despreparado para um namoro; Daniel não conseguia escolher só uma; e Mikey se separou da esposa, que o traía com o próprio advogado.

Após as queixas, os três apostaram não se envolverem em nenhum relacionamento sério, e só viverem para as ‘mordomias’ de solteiro, que em tese são resumidas em farra, diversão e aventuras de uma noite e nada mais.

Aos poucos, cada um começa a se envolver com mulheres diferentes: Jason conhece Ellie (Imogen Poots), Daniel se envolve com Chelsea (Mackenzie Davis) e Mikey tenta reatar com sua ex-esposa, mas acaba conhecendo a “garota de óculos” (Kate Simses).

Essas relações mudam o rumo da aposta, e aos poucos, os três se deparam com a “difícil” decisão de escolher entre a liberdade da vida de solteiro, ou a “liberdade de se ter um amor pra se prender”.

A comédia romântica não foge muito do clichê hollywoodiano do gênero, em que há muita facilidade de substituir uma vida regada a farras e excessos, por um compromisso de um relacionamento sério. A diferença, é que dessa vez focou-se nos homens, e não nas mulheres, como é de costume.

E justamente por essa mudança de foco, nota-se que o roteiro tenta “forçar a barra” demais para o lado masculino, apelando para piadas sem graça e machistas, que expõe o homem como o único ser terrestre que só pensa em sexo, e que por isso, foge de compromissos. E caso seja rendido ao sentimentalismo, deve esconder ao máximo dos amigos, para evitar ser “mal visto”.

por Evelyn Oliveira – especial CFNotícias