Crítica: Noé


noetextoQuando falamos em filmes bíblicos, logo pensamos em “Os 10 Mandamentos”, “Ben Hur”, “El Cid”, entre outros. Premiados com Oscars e indicações para os principais prêmios do cinema, estes longas ficaram marcados por causa das grandes produções e dos cenários com paisagens belíssimas. 

Nesta quinta-feira, 3 de abril, estreia no Brasil “Noé”, filme com Russell Crowe (Gladiador) e dirigido por Darren Aronofsky (Cisne Negro) que chega como um filme bíblico diferente dos demais clássicos. 

Os fatos históricos são deixados em segundo plano para tratar com mais detalhe a obsessão e o peso que o personagem central carrega em construir uma arca e terminar sua missão de salvar os animais da Terra. Com sua esposa Naameh (Jennifer Connelly) e seus três filhos, Noé vive em uma terra isolada, onde os homens se perseguem e lutam entre si. 

Um dia, ele recebe uma mensagem de Deus, dizendo que deve encontrar seu avô Matusalém (Anthony Hopkins) e realizar a tarefa divina de construir uma arca para abrigar os animais e salvar o mundo de uma iminente destruição, além de ter a mensagem do Criador resgatada. 

No meio do caminho, acaba se deparando com Ila (Emma Watson), uma jovem gravemente ferida e que fica estéril devido às lesões na barriga. Tocado com a situação da menina, o andarilho acaba adotando-a e deixando-a com sua família.  

A história de Noé e sua arca é muito conhecida. Quem nunca escutou, quando criança, os pais contarem essa história? Inclusive, ela já foi citada em outros filmes com um tom mais cômico. Lembram de “A Volta do Todo Poderoso ”, com Steve Carrell? 

Pois é, faltava algo mais realista e o que Aronofsky nos mostra é um longa mais humano, com Crowe mostrando um Noé diferente daquele que é contado nas versões infantis e de outros personagens bíblicos relatados nos grandes clássicos do gênero. Para quem gosta do gênero, vale a pena conferir!

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias