Crítica: O Bom Dinossauro


obomdino_novoposterChega aos cinemas nacionais a mais nova aventura da Disney-Pixar: O Bom Dinossauro, com uma história comovente, divertida e cheia de emoções.

A trama toma como ponto de partida a hipótese: e se o asteroide que atingiu a Terra há milhões de anos não existiu e os dinossauros não foram extintos como seria o mundo? Haveria uma sociedade diferente da nossa atual?

Arlo é um herbívoro que vive com sua família em uma fazenda, após um terrível acidente ele acaba conhecendo o pequeno Spot a criança humana que começa a segui-lo por todos os cantos. Sim, os humanos são uma espécie de cães ou lobos que podem ou não serem domesticados, mas antes que tenhamos alguma discussão filosófica sobre o assunto devemos lembrar que a humanidade ainda está em evolução nesta linha de tempo apresentada.

O importante desta animação, em minha opinião, é o resgate de valores como amizade, companheirismo e compaixão que estão em falta na sociedade atual.

Enquanto nos dias atuais são valorizados temas violentos e sem moral “O Bom Dinossauro” nos remete ao tempo em que apenas as palavras amigas e de encorajamento eram necessárias para termos uma boa vida e relacionamento com outras pessoas.

Claro que ao assistir ao filme em uma sessão para a imprensa especializada não fui poupado dos comentários de pessoas que não devem ter visto a mesma animação que eu. “Raso”, “Infantil demais”, “Que #@#$$@” e alguns outros comentários que me recuso a reproduzir para você, dedicado leitor.

Parece que a simplicidade saiu da alma humana, caso uma produção não tenha efeitos mirabolantes e uma história que beire ao ponto de um texto shakespeariano com a tragédia jorrando de todos os lados ela não será bem aceita (e não vou generalizar, pois conheço ainda muitas almas puras neste mundo).

Vá de coração aberto e aproveite a exibição como uma forma de se livrar de  toda a maldade com a qual somos obrigados a conviver diariamente.

Por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias