Crítica: O Homem Nas Trevas


Um bom filme de terror nem sempre é aquele que tem a criatura mais feia ou várias cenas de susto. É também aquele que traz uma história sombria, em que o espectador fica tenso do início ao fim. “O Homem nas Trevas” (Don’t Breath), sem dúvida faz parte desse segundo time.

Com um veterano de guerra cego como vilão, o longa dirigido por Fede Alvarez é capaz de segurar quem assiste pela garganta. Tudo porque possui uma trama simples e eficiente, além de momentos marcantes que prometem pegar o espectador de surpresa.

A narrativa gira em torno do trio formado por Rocky (Jane Levy), Alex (Dylan Ninnette) e Money (Daniel Zovatto), que se reúne para furtar casas luxuosas. No meio de tantas vítimas, surge a oportunidade de entrar no lar de um homem cego (Stephen Lang), que aparentemente guarda uma fortuna valiosa. O problema é que o sujeito é um ex-militar altamente treinado e, ao mesmo tempo, maluco.

A partir daí, os três percebem que a missão será bem mais complicada. Com isso, quem ganha é o espectador, afinal de contas, quanto mais a situação dos jovens se complica, mais tensa fica a história. Talvez, um dos melhores momentos é quando o clímax se aproxima, juntamente com o seu final interessante.

O elenco também realiza um trabalho competente. O maior destaque fica por conta de Jane Levy, pois possui o arco dramático mais forte entre os protagonistas e cria a maior empatia com o público. Stephen Lang também chama atenção para si, pois mostra que seu personagem é temível e assustador.

Para quem gosta de terror e suspense, “O Homem Nas Sombras” é uma ótima opção. Pulsante e sombrio do início ao fim, o longa consegue pegar o simples e transformar em algo notável para os fãs do gênero, ou seja, tem tudo o que um ótimo filme do gênero precisa. Por isso, prepare a pipoca, vá ao cinema e divirta-se!

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias