Crítica: Olhos da Justiça


olhosCom um elenco de peso, Julia Roberts, Nicole Kidman, Chiwetel Ejiofor e Michael Kelly, Olhos da Justiça conta a história de um policial que não consegue resolver e nem superar um crime eu aconteceu há 13 anos.

 Em um dia normal de trabalho, um assassinato acontece, quando o policial Ray (Chiwetel Ejiofor) vai ver quem é a vítima , ele descobre que a jovem morta é a filha de sua colega de trabalho, Jess (Julia Roberts), daí para frente Ray começa uma busca incessante para pegar o assassino, mas pelo caminho ele terá alguns empecilhos , pois o criminoso é também um informante da polícia.

Depois de 13 anos Ray recomeça o caso, após achar um jovem parecido com o suspeito que fugiu anos antes. O longa é dividido em 2 partes, uma que é o tempo real, e outra que mostra o passado,ambas acontecendo ao mesmo tempo. Ao misturar optar por essa narrativa o filme vai entregando aos poucos como aconteceu para que Ray deixasse o assassino escapar, isso gera um mistério saudável ao roteiro.

Outro ponto interessante da trama é a mensagem e a virada de roteiro. A mensagem é a famosa  “ fazer justiça com as próprias mãos”, a tristeza e a impossibilidade que o longa mostra  no personagem de Ray ao ser barrado em sua missão pela polícia, mostrar um órgão de respeito em estado de corrupção não é novidade no cinema, mas é algo muito legal de se ver em um filme, uma ( possível )verdade oculta.

As atuações estão ótimas, mas Julia Roberts brilha um pouco mais que os outros, a atriz mostra a idade, sem maquiagem ou muita elegância, e transborda verdade em seu papel, Jess é uma mulher amargurada, seu maior tesouro foi roubado, mas ela também é muito séria e justa. Julia fez um trabalho impecável!

Um ponto fraco no filme é o romance entre Claire (Nicole Kidman) e Ray, o casal parece morno, e mesmo com a proximidade que as cenas tentam passar o clima entre os dois parece não fluir. De qualquer forma Olhos da justiça é um ótimo suspense, que tem bons diálogos, cenas bem dirigidas e vale a pena conferir!

por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias