Crítica: Operação Overlord


“Operação Overlord” (Overlord), uma das estreia da semana nos cinemas brasileiros, é a mistura perfeita de um cenário de guerra, muita tensão, terror e elementos cômicos tornam o um filme surpreende e divertido do começo ao fim.

A narrativa já mostra a que veio nos primeiros segundos em uma cena onde soldados estão no avião prontos a serem jogados nas linhas inimigas no histórico Dia D na Normandia em 1944 durante o fim da Segunda Guerra Mundial. Um cenário desse já é o suficiente para ser assustador, mas o filme ainda traz na sequência efeitos especiais e sonoros, além das boas atuações, que dão ao espectador ainda mais a sensação de desespero.

Logo após esse início, o público começa a conhecer o personagem central da narrativa e seus companheiros, assim como já é possível enxergar a proposta que vem sendo desenhada e com uma pegada mais trash o longa vai se desenrolando.

Apesar de ser uma história que se passa na guerra, “Operação Overlord” consegue sair muito bem  do clichê dos filmes sobre o tema,  a começar que a guerra passa a ser, no decorrer da narrativa, apenas o cenário: o mistério que se esconde dentro daquele ambiente é o que de fato importa.

Envolvido em um clima de guerra, mistério, um sutil romance, muito sangue, tensão, ironias e suspense, o longa segue de forma a deixar o espectador vidrado na telona. Dividido em mocinhos e bandidos, mostra um vilão altamente detestável, uma equipe de heróis e a presença de uma mulher forte que ganha destaque durante as cenas.

A produção também tem um clima legal em que alguns momentos parece muito um videogame, com apresentação de sequências que devem fazer boa parte do público se sentir como se estivesse dentro de uma plataforma de jogos.

Surpreendente talvez seja a melhor palavra para definir o filme, que acaba por deixar até mesmo a vontade de assistir mais uma vez. Vale conferir nos cinemas.

por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias