Crítica (parte 1): “Batman vs Superman: A Origem da Justiça”


Batman vs Superman Crítica parte 1Caro leitor, juro que não sei como começar minha análise. Durante os meses que antecederam o lançamento de “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (Batman v Superman: Dawn of Justice), fui um grande opositor à escolha de Ben Affleck, com direito a declarações como “Ele não tem perfil, não tem postura de Batman”.

Claro que também não botei fé no filme em si, acreditei que a história seria uma bomba, sem roteiro, sem nada, por culpa de Zack Snyder. E tenho que admitir: Eu estava errado (em partes).

Começarei com o Ben Affleck (lógico). Ele é um ótimo diretor e roteirista, mas um ator mediano, pois não consegui visualizar o Bruce Wayne playboy e bilionário em muitas cenas, mas no papel de Homem-Morcego tem meu apoio (e olha que sou um ferrenho defensor da trilogia de Christopher Nolan).

Os trailers enganaram muito, especialmente sobre a postura de Affleck no papel. Ele incorporou bem o drama, as dores e a essência do Cavaleiro das Trevas. Podemos considerar como um Batman definitivo? A resposta é não, mas vale a pena ver e rever nos cinemas e, futuramente, em DVD/Blu-Ray.

Sobre o filme, o que posso dizer é que a história nos remete ao melhor das histórias em quadrinhos que já foi ao cinema. O diretor conseguiu amarrar vários arcos de HQs de maneira leve e muito bem estruturada. Falarei mais no geral (para não correr o risco de dar os temidos spoilers), não quero que meus leitores percam a experiência de vivenciar a trama como um todo.

O Alfred interpretado Jeremy Irons é impagável. Está perfeito no papel e seu sarcasmo com Wayne/Batman são dignos da melhor avaliação. Inclusive muitas das piadas foram retiradas da revista “O Cavaleiro das Trevas”, de Frank Miller.

Meu Deus, e a Batcaverna? É o meu sonho de consumo! Tem todos os “brinquedos” maravilhosos do Morcego e muito mais. E, estimado leitor, ao assistir ao filme tenha atenção redobrada a uma citação ao nosso bom e velho amigo “Palhaço do Crime”.

Não se desespere, não esqueci que a produção tem o Superman! Leia sobre ele na segunda parte desta crítica.

por Clóvis Furlanetto – editor