Crítica: Pokémon: Detetive Pikachu


Chega aos cinemas a primeira aventura live-action de uma franquia de desenhos animados que fez parte da imaginação de toda uma geração. Pokémon: Detetive Pikachu promete muitas risadas, confusões e emoções ao seu público.

Graças ao atual estágio tecnológico, as grandes produtoras têm à mão recursos incríveis para criar mundos fantásticos, especialmente se um desses mundos representa o anseio de uma parcela significativa de fãs de uma franquia e com a estreia de Pokémon: Detetive Pikachu temos a comprovação que a tecnologia trará muitas novidades no futuro.

É fantástico poder ver a interação de diversos Pokémon (sim, no singular, pois é a forma correta de apresentação da marca) com o ambiente real, ou seja, a sensação de realidade ampliada que representa a junção entre o mundo virtual e o nosso é levada ao extremo do realismo. Acreditamos mesmo que os nossos queridos personagens estão realizando atividades com seus amigos humanos.

A trama envolve o misterioso desaparecimento do detetive Harry Goodman. Quando seu filho Tim (Justice Smith) chega à utópica metrópole futurista de Rhyme City e descobre que seu pai havia desaparecido, decide empreender uma busca incansável pela verdade e terá a ajuda de nada mais, nada menos, do que nosso herói Pikachu, um pequeno grande detetive que irá auxiliar nas investigações. Mas o caminho que irão trilhar será pontuado de dificuldades e perigos extremos e só a amizade verdadeira poderá levá-los até o final.

É diversão do começo ao fim. O ator Ryan Reynolds é quem dá voz ao Detetive Pikachu na versão original, mas e não posso dizer como foi essa interpretação, pois assistimos à cópia dublada,  mas que não deixa nada a desejar nas mãos, ou melhor, voz capaz de Philippe Maia que, com maestria desenvolve a narrativa sem atropelos e com muito profissionalismo. Claro que ainda pretendo assistir legendado para poder comprovar no som original as nuances da obra.

Contar mais é estragar a diversão, por este motivo pegue sua Pokebola, arrume seu uniforme e vá ao cinema capturar essa grande aventura.

Por Clóvis Furlanetto – Editor Pokémon