Crítica: Procurando Dory


Personagens de Procurando Dory reunidos

Ela está de volta e continua a nadar como nunca! A peixinha mais simpática do cinema retorna com sua “charmosa” perda de memória recente e faz com que “Procurando Dory”, sequência de “Procurando Nemo”, cative crianças e adultos. Se alguém suspeita que o filme possa ser uma espécie de cópia do primeiro, fique tranquilo. Não é!

Felizmente, a trama é bem convincente e não se apega demais aos elementos da história anterior. Prova disso é a chegada de novos personagens carismáticos, como o razinza Hank (polvo), a míope Destiny (tubarão baleia), e o atrapalhado Geraldo (foca).

Além disso, o cenário da sequência é diferente. Agora, o consultório do dentista dá lugar ao “Instituto da Vida Marinha”, um centro de reabilitação para os animais aquáticos que também funciona como um aquário gigante para o público. É lá que os principais acontecimentos da trama ocorrem, com a protagonista indo procurar seus pais.

Na história, Dory vive uma vida tranquila no oceano ao lado de Marlin e Nemo. Durante uma excursão escolar do pequeno peixe palhaço, ela tem um insight e lembra de sua amada família. Com saudades, a esquecidinha decide fazer de tudo para reencontrar seus pais, nem que tenha que parar nas mãos dos humanos. A partir daí, a aventura começa.

Mesmo com as novidades, a animação não esquece suas origens, o que é bom. Na verdade, ele homenageia seu antecessor na dose certa, já que traz de volta alguns dos principais personagens. Destaques, claro, para Marlin e Nemo, que têm papeis importantes mesmo sendo coadjuvantes, e o retorno da tartaruga Crush, que, mesmo com uma participação pequena, traz uma mensagem bem alto astral.

Talvez o principal deslize da animação seja a vontade excessiva de ser memorável (ele não é). Isso não quer dizer que o longa seja ruim. Pelo contrário, “Procurando Dory” é competente, alegre, colorido e engraçado suficiente para entreter e divertir tanto criança quanto adulto.

PS: É bom lembrar que o filme tem suas surpresas, então não saia do cinema antes do final dos créditos para não perder nada. Corra para o cinema, divirta-se e lembre-se: “Continue a nadar, continue a nadar…”.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias