Crítica: Rogue One – Uma História Star Wars


Elenco de ROgue One reunido

A Força é mais forte em “Rogue One: Uma História Star Wars” do que em “Star Wars: O Despertar da Força”. É isso mesmo! Muitos, inclusive este que vos escreve, estavam com um pé atrás com o primeiro spin-off da saga estelar, pois os trailers não empolgavam e as notícias de bastidores preocupavam.

No entanto, o resultado final é um filme emocionante, abrindo caminhos brilhantes para o universo criado por George Lucas. Isso graças ao diretor Gareth Edwards (Godzilla), que entrega uma história tensa e bem coesa, sem atropelar os fatos, algo que acontece várias vezes ao longo do Episódio Sete.

Além disso, a aventura de Jyn Erso (Felicity Jones) e companhia contém ingredientes que qualquer fã adora. Entre eles, certamente estão os personagens apresentados. Mesmo a maioria deles não sendo tão conhecidos do grande público, eles conseguem captar a essência da obra original com uma jornada grandiosa e comovente.

Destaque para a protagonista vivida por Jones, que mostra ser forte e habilidosa na hora de alcançar seus objetivos. Na história, ela é resgatada por guerreiros rebeldes para encontrar seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen), e saber mais sobre a Estrela da Morte, a base poderosa que o Império quer usar como uma arma para destruir a galáxia.

Para impedir a tal destruição, ela, Capitão Cassian Andor (Diego Luna), K-2SO (Alan Tudyk) e outros recrutas, formam um esquadrão para acabar com Orson Krennic (Ben Mendelsohn) e roubar os planos de construção da gigante estação inimiga.

Ok, e quanto ao Darth Vader? Sim, ele está no filme, como os trailers nos mostra. Não posso falar muito para não estragar a surpresa, ou melhor, as surpresas que o filme reserva, mas é seguro afirmar que não tem como um vilão do porte de Anakin Skywalker passar desapercebido, não importa o tamanho de sua participação na trama.

Mesmo com tantas qualidades, o spin-off escorrega em alguns pontos. O maior deles é o seu ritmo, que no início é confuso ao apresentar vários planetas ao mesmo tempo. De qualquer forma, isso não é suficiente para estragar a diversão e muito menos a grandeza da saga.

Se “O Despertar da Força” abriu “Uma Nova Esperança” ao nos proporcionar novos filmes da saga estelar, Rogue One é um “Star Wars Contra-Ataca”. Arrepiante (o final é sensacional!) como o Episódio Cinco, ele é empolgante o suficiente para deixar a gente animado com os próximos títulos que estão por vir, afinal de contas, sabemos que dá para ir além da saga da família Skywalker.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias