Crítica: Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O Filme


O que dizer sobre a estreia de hoje de “Snoopy & Charlie Brown – Peanuts, O Filme”? Apenas uma coisa: mágico. Criado por Charles M. Schulz em 1950 seus personagens povoam o imaginário de gerações de leitores por todo o mundo e agora chegam aos cinemas em 2D e 3D

Charlie Brown, Snoopy, Lucy, Linus e toda a turma estão presentes na primeira produção para o cinema do beagle mais amado do mundo. E com uma história que comoverá os antigos e novos fãs, na qual Charlie Brown enfrentará seus piores pesadelos e Snoopy seu inimigo mortal em um combate aéreo inesquecível.

O meu maior temor era que fugissem  do clima das tirinhas ou animações para a televisão que são antigas, mas que estão marcadas na vida de muitas pessoas. Não houve “atualização” para os dias de hoje. As crianças não usam smartphones, tablets, computadores ou qualquer outro item tecnológico. A nostalgia de um tempo que não volta mais está presente em um simples telefonema atendido por um aparelho de disco e fio.

O cuidado que a equipe técnica teve em retratar os personagens fielmente ao traço de Schulz é impecável, podemos ver a textura das coisas e os “pelinhos” no Snoopy, fora isso outro ponto importante e que marcou época eram as expressões que foram traduzidas e que viraram o bordão principal dos personagens. O famoso “Que puxa” quando Charlie Brown fazia alguma coisa errada, o “meu” ou “senhor” de Marcie conversando com Patty Pimentinha ou “irmãozão” de Sally ao chamar Charlie para alguma coisa estão lá na dublagem.

É um filme para ver com a família mais de uma vez e ter o blu-ray em casa para assistir quando quiser. Por este motivo vá ao cinema não importando que seja “uma noite escura e tempestuosa” e volte no tempo em uma época mais simples e feliz.

por Clóvis Furlanetto – editor CFNotícias