Crítica: Steve Jobs


jobssEntra em cartaz hoje “Steve Jobs” que é uma adaptação da biografia best-seller que Walter Isaacson escreveu sobre o criador e mentor da empresa Apple.

A trama narra a trajetória do CEO da Apple e seus altos e baixos no comando de uma das maiores empresas de informática do mundo, algumas brigas com seu sócio e parceiro de empresa Steve Wozniak e sua complicada relação com as pessoas com quem trabalha.

Sinceramente eu fui assistir ao filme pensando se tratar de apenas mais uma daquelas adaptações de biografias, mas para minha surpresa (ainda bem) a produção foi bem pensada em não ficar “arrastando” o espectador por um emaranhado de dramas existenciais e dúvidas na vida. O foco foi Jobs como pessoa, como ele tratava os seus colaboradores, familiares e a vida em si.

Uma ideia sensacional foi focar as transições de cena atreladas com eventos de lançamento de algum tipo de produto criado por Jobs e assim transitamos por décadas e no meio de tudo o passado e o presente  eram magistralmente colocados lado a lado tecendo uma narrativa leve e concisa.

No filme podemos ver claramente que Jobs não era e nunca foi um doce de pessoa. Isso é demonstrado desde a sua relação com a mãe de sua filha não reconhecida até a teimosa decisão em não dar o braço a torcer em um ponto de discussão com Wozniak.

Esta é uma produção que vale a pena você fazer um upgrade no cinema mais próximo e deixar o sistema operacional tomar o controle e relaxar.

por Clóvis Furlanetto – editor CFNotícias