Crítica: Tá chovendo Hamburguer 2


chovendotextoImagine uma máquina que transforma água em comida. Super incrível não!? Pois é, o máximo! Poderia até ser o fim dos problemas de todos os países pobres. Até que (sempre tem um porém), a máquina resolve dar problema e cria uma tempestade de bifes, hamburgueres, e outros pratos, todos em tamanho gigante. É assim que termina a animação “Tá chovendo hamburguer”, lançado em 2009 pela Sony Pictures.

Depois dos acontecimentos do primeiro filme, a cidade de Boca da Maré ou Boca Grande (nome que recebeu após a inauguração da máquina), foi completamente tomada pela invenção de Flint Lockwood. Apesar de todos pensarem que ela havia explodido, a “FLDSMDFR” (nome reduzido da máquina), criou um novo mundo dentro da ilha, uma realidade completamente diferente do que é considerado normal.

Boca Grande, agora está tomada por animais/comida como: os camaranzés; mistura de camarão com chimpanzé, flamangas; mistura de flamingo com manga, ou o temido queijo-aranha; mistura de cheeseburguer com aranha. E todos vivem em harmonia neste “novo mundo”.

Como os moradores foram para outras cidades, logo após a tempestade de comida, ninguém sabia sobre as transformações de Boca Grande. Até que o grande ídolo de Flint, Chester V, o convida para entrar em sua empresa, a “The Live Corp Company”, e se tornar um grande inventor.

Enquanto Flint trabalha arduamente na companhia, Chester V faz pesquisas secretas em Boca Grande e descobre sobre os animais/comida. Então, com a premissa de salvar o mundo dos “mutantes”, o grande cientista convoca Flint para ajudá-lo a solucionar o problema e voltar à cidade para desligar a máquina “defeituosa”. É aí que todas as confusões começam, envolvendo Flint e toda a turminha do primeiro longa.

Com este enredo, a animação é bem melhor que a anterior. Agora os personagens estão mais engraçados,  as piadas foram melhoradas, as cenas estão hilárias  e os animais/comida são um charme à mais. Os bichinhos são responsáveis pela maior parte das risadas e quando interagem com os humanos, gargalhadas são garantidas, pois as situações são todas cômicas.

Uma das cenas mais engraçadas nesse sentido, é quando um morango (vivo) consegue assustar e enojar Flint, apesar de ser todo meigo e carinhoso, como um filhote de cãozinho seria com seu dono. Além das cenas engraçadas, o filme passa também uma lição, que os animais só atacam ou fazem mal aos humanos, quando estão sob alguma ameaça.

A animação, dirigida por Cody Cameron e Kris Pearn, chega hoje aos cinemas. Vale a pena assistir com a família se você quiser dar boas risadas, vendo um filminho que não tem qualquer malícia ou maldade.

 por Tabatha Moral Antonaglia – especial para CFNotícias