Crítica: Terremoto
O longa norueguês “Terremoto” (Skjelvet), é a sequência de “A Onda” (Bølgen) – produção dirigida por Roar Uthaug, lançada em 2016. – A história é ambientada três anos após Kristian (Kristoffer Joner) sobreviver ao primeiro desastre natural que ocorreu em Fiorde de Geiranger, salvando toda sua família e outras centenas de pessoas.
Dirigido por John Andreas Andersen, o filme apresenta Kritian deprimido e solitário, obcecado com a tragédia que o afetara e separado de sua família que agora vive em Oslo, capital da Noruega.
Ao receber a notícia da morte – em circunstâncias duvidosas – de um conhecido que também estudava catástrofes naturais, o geólogo decide ir a Oslo para verificar mais a fundo em que está acontecendo na cidade.
Afinal, desde que em 1904 um terremoto de magnitude 5,4 na escala Richter atingiu Oslo com epicentro no “Oslo Graben”, uma fenda atravessa diretamente a cidade. E por causa disso o país investe em tecnologia para supervisionar as atividades sísmicas.
O filme tem sequências muito bem trabalhadas com efeitos especiais, principalmente as que mostram a cidade sendo atingida por explosões vindas do subsolo. Contudo algumas cenas parecem milagrosas demais, geralmente envolvendo a pequena Julia (Edith Haagenrud), a menina, que é filha de Kristian, escapa das mais inimagináveis formas, o que lembra um pouco grandes títulos de ação como “Missão: Impossível”.
No roteiro também é incluso o drama familiar, pois Kristian é um pai ausente e casal ainda não superou o afastamento. O dramalhão tem uma justificativa para a ausência, alegando que em alguns momentos é necessário sacrificar a família em prol do bem maior, que neste caso é salvar o maior número de pessoas possíveis.
Entretanto, desta vez por mais que o herói tente alertar as autoridades sobre a catástrofe, ele não tem êxito, então Kristian toma como missão salvar sua família que está espalhada por Oslo.
Uma produção com imagem e som de grandes produções americanas, com uma carga de ação e drama na medida certa. Este é “Terremoto”. Com certeza vale a pena conferir.
por Carla Mendes – especial para CFNotícias.
*Filme assistido durante Cabine de Imprensa promovida pela California Filmes.