Crítica: Turma da Mônica – Laços


Uma estreia promete agitar os cinemas em todo o território nacional com uma trama surpreendente e cheia de emoção. A primeira adaptação live-action do fenômeno editorial de Mauricio de Sousa finalmente chega à grande tela em “Turma da Mônica – Laços”.

Com grandes parcerias e um elenco escolhido a dedo, o longa é a adaptação cinematográfica da Graphic Novel homônima, lançada em 2013 pelos irmãos Vitor e Lu Cafaggi, e que em pouco tempo se tornou a obra editorial em quadrinhos mais vendida no país.

Como trama central temos o repentino sumiço de Floquinho, o cãozinho do Cebolinha, o que acarreta uma busca incessante por toda a turma. Durante a ação, é claro que temos o planos infalíveis onde o Cascão sempre acaba mal, a gulodice de Magali e a dona da rua Mônica sempre liderando a turminha. É uma história emocionante e cheia de reviravoltas, que tem o dom de fazer até o espectador mais durão derramar algumas lágrimas.

Recentemente, em uma coletiva de imprensa com a presença de Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali), Gabriel Moreira (Cascão) e também com o diretor Daniel Rezende e o roteirista Thiago Dottori, foram reveladas algumas curiosidades para a concepção da obra e entrosamento deste grupinho para lá de bagunceiro, como por exemplo a necessidade de a personagem Magali ter oito trocas de roupa, pois era a única que se sujava ao comer. E também que as crianças não leram o roteiro para as cenas, foi tudo na interpretação intuitiva guiada pelo diretor – o que acabou gerando um resultado ótimo.

Outro ponto interessante é a utilização da computação gráfica para mudar a cor de Floquinho que nos quadrinhos é verde e nas telas manteve sua coloração, sem a necessidade de fazer o pequeno cachorro passar por um traumatizante processo de tintura do pelo.

A adaptação e produção do Bairro do Limoeiro ficaram fantásticas, temos a nítida sensação que estamos em um local saído diretamente das histórias em quadrinhos da turma da Mônica. Também vale destacar a participação de Rodrigo Santoro como o personagem Louco que, apesar de não aparecer na história original em papel, é um dos mais interessantes do filme.

Enfim, está na hora de você pegar aquele plano infalível que está arquivado e aplicar no cinema mais próximo para ver a turminha mais incrível do mundo em ação nas telonas, pela primeira vez em um filme com atores / atrizes reais. Que venham muitas outras aventuras!

por Clóvis Furlanetto –  Editol Infalível