Crítica: Ventos da Liberdade


Com o grande atrativo de ser baseado em fatos reais, o novo filme distribuído pela A2 Filmes, “Ventos da Liberdade” (Ballon), conta uma das mais ousadas fugas da Alemanha Oriental.

Passado em 1979, na cidade de Thüringer, Alemanha, durante o auge da Guerra Fria, duas famílias se juntam para fazer o impensável: deixar o território socialista para encontrar o tão sonhado ocidente a bordo de um balão de ar quente construído inteiramente por eles mesmos.

O diretor / roteirista Michael Herbig conversou com as duas famílias e baseou o roteiro em seus relatos. Com o plano inicial de viajarem todos juntos, apenas uma das famílias realmente tem a coragem de tentar fugir de balão, e falha completamente. Depois da tentativa frustrada passa a ser perseguida pela polícia e decide realizar uma nova tentativa, dessa vez, com auxílio da outra família, antes que fossem descobertos e capturados.

Com um bom desenvolvimento, o longa não se preocupa muito em abordar o porquê das duas famílias quererem fugir, apesar de uma sequência didática sobre regimes totalitários no início do filme, mas sim em todo o processo da fuga.

O filme alemão – com uma boa pitada de Hollywood no estilo narrativo e escolhas visuais – é carregado de tensão, sendo um ótimo suspense para quem gosta de títulos do gênero.

Estreando hoje, 07 de novembro, nos cinemas brasileiros, é uma boa pedida pra os fãs de suspenses passados durante a Guerra Fria que estejam procurando algo fora da típica trama de espionagem de eixo Rússia – EUA.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias