Crítica: X-Men: Dias de um futuro esquecido


xmen_4_tÉpico. É a melhor descrição que tenho para a nova produção  que entra em cartaz hoje (22). Em X-Men: Dias de um futuro esquecido, o diretor Bryan Singer finalmente acertou e nos trouxe um filme repleto de ação, aventura, sequências que tiram o fôlego e geram suspense. E o que é melhor: foi, com algumas pequenas alterações, fiel aos quadrinhos que inspiraram o roteiro deste longa.

Na trama somos apresentados a um futuro sombrio onde, mutantes e humanos tentam sobreviver ao ataque de robôs criados inicialmente para caçar e erradicar os seres superiores com mutações genéticas. Com o passar do tempo esses caçadores denominados Sentinelas, modificam sua programação e decidem acabar com humanos comuns que podem eventualmente gerar os superseres. A única esperança é um pequeno grupo de indivíduos especiais conhecidos como X-men, liderados pelo professor Charles Xavier que tem como último recurso voltar ao passado e impedir que eventos sejam concretizados e que darão início ao massacre.

Parece mais uma história de viagem no tempo onde os heróis correm contra o relógio para impedir o desastre, mas neste caso apenas um único mutante poderá fazer a viagem. E o mais bondoso, delicado, sensível de todos assume a responsabilidade: Wolverine. Claro, que o carcaju de garras não tem escolha e acaba voltando na década de 1970 para encontrar um professor Xavier mais jovem e sem ideais e resgatar um velho (jovem) inimigo e somos apresentados a outros mutantes no início de sua luta pela igualdade.

X-Men – Dias de um futuro esquecido é a adaptação das HQs publicadas em 1981 e que impulsionou as histórias dos mutantes criando uma revitalização em suas histórias (opinião pessoal) e é o que acontece neste filme. Após X-men: O Confronto Final (2006) eu, particularmente, fiquei com  a sensação que não haveria um filme bom com os alunos de Charles Xavier, mas agora posso dizer com toda a sinceridade: valeu a pena esperar.

Roteiro ótimo, atuações sensacionais (mesmo sendo um filme de heróis), somos absorvidos pelo filme e perdemos a noção do tempo, a ambientação da época está correta, enfim, para fãs e não acostumados com o universo Marvel nada fica a desejar.

Vista seu uniforme, afie suas garras e vá ao cinema lutar pela liberdade.

por Clóvis Furlanetto – editor CFNotícias