“O Roubo do Século” estreia em cinemas selecionados no Brasil


Protagonizado por Guillermo Francella e Diego Peretti, o longa argentino O Roubo do Século, inédito no Brasil, estreia nesta quinta-feira, 27 de agosto.

Com distribuição da Warner Bros. Pictures, a produção baseada em acontecimentos reais está presente no calendário de lançamentos da retomada do setor cinematográfico, e chegará ao público brasileiro, neste primeiro momento, nos municípios de Parauapebas (PA), Alfenas (MG), Manaus (AM) e Várzea Grande (MT), em cinemas com funcionamento liberado nestas cidades, e em Itajubá (MG), Nova Lima (MG), Guarapuava (PR), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Barbacena (MG) no formato drive-in (confira abaixo as redes participantes). Nas próximas semanas, o longa terá seu circuito de estreia ampliado, à medida que os cinemas reabrirem.

Dirigido por Ariel Winograd, O Roubo do Século traz a história de um grupo de ladrões sem precedentes criminais que realizou um dos assaltos a bancos mais famosos da história da Argentina em 2006. Filmado na região metropolitana de Buenos Aires e na província de San Juan, o filme também reúne no elenco Luis Luque, Pablo Rago, Rafael Ferro e Mariano Argento.

Sobre o filme

Chove torrencialmente e as ruas estão vazias. Araujo se abriga sob a marquise de uma loja fechada. Há poças d’água espalhadas pela avenida. Ele vê um luminoso refletido nesses espelhos formados pela água. Araujo olha para cima e se depara com a fachada do banco Río.

Sexta-feira, 13 de janeiro de 2006. Os atiradores do Grupo Halcón aguardam uma ordem. Mais de 300 policiais posicionados nas redondezas aguardam o comando de seu chefe. Miguel Sileo, o negociador, não tem mais esperança de que Vitette, um dos líderes do bando que invadiu a agência Acassuso do banco Río, dará algum sinal de vida.

As pizzas que ele havia exigido já estão frias. Quando o Grupo Halcón é autorizado a invadir o local, eles encontram o inesperado. Armas de brinquedo e uma dúzia de reféns assustados os aguardam do lado de dentro. Não há sinal dos assaltantes.

Conforme verificam os reféns para se certificar de que nenhum dos bandidos está disfarçado entre eles, os policiais descobrem que mais da metade dos cofres foi aberta e esvaziada. Pendurado dentro de um cofre, há um bilhete que diz: “Sem armas, sem ressentimentos; entre vizinhos ricos, trata-se somente de dinheiro, não amor”. Vitette, Araujo, De La Torre, Debauza, Marciano e El Paisa sumiram, como se fosse um truque digno de Houdini.

Só há um problema: meses após o roubo, Alicia Di Tulio, esposa de Beto De La Torre, ressentida pela fuga de seu marido com outra mulher para aproveitar sua nova fortuna, denuncia os seis integrantes do bando.

Eles são capturados um a um, mas o dinheiro nunca aparece. Seria Alicia um revés em um plano perfeito, ou até isso foi planejado pelo arquiteto do Roubo do Século?

da Redação CFNotícias