ProAC HQ de São Paulo divulga projetos vencedores de 2016


O ProAC – Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, considerado o maior prêmio em valores para a área de quadrinhos no mundo, divulgou pelo Diário Oficial do Estado de São Paulo no dia de hoje, 30 de setembro, os contemplados entre os 169 projetos enviados. São seis da capital e mais seis de outras cidades do Estado, totalizando 12 para produção durante os próximos 10 meses. Cada um deles ganhará R$ 40 mil para produzir suas publicações de quadrinhos.

Para concorrer é preciso que o proponente tenha residência em São Paulo por, pelo menos, dois anos. Houve uma redução de contemplados nesse ano por conta da crise econômica. Ano passado foram 20. Mas poderá voltar ao mesmo patamar caso a economia melhore no ano que vem.

“A importância dessa premiação e os bons resultados que vem conseguindo nos últimos anos, como apoio à criação e produção de quadrinhos no Brasil, pode ser visionada nas premiações, como o aumento da qualidade artística e o ganho de público leitor a cada ano no País”, fala o cartunista JAL, presidente da ACB – Associação dos Cartunistas do Brasil e um dos jurados nos últimos anos.

O reflexo do bom momento dos quadrinhos no Brasil está em números de lançamentos. Em 2014, foram cerca de 1.700. Em 2015, subiram para mais de 2.000 em plena crise econômica.

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Segue a lista de vencedores (sem qualquer ordem classificatória) e suplentes escolhidos pelo júri:

Projetos vencedores da capital

–        Angola Janga, de Marcelo D’Salete

–        A noiva, de Eric Jean Peleias

–        Rei sem lei, de Artur Fujita

–        Nas Flores, de Christopher Paiva da Silveira

–        O espelho e o cadafalso, de Alcimar Mendes Frazão

–        Zeppelin, de Ricardo Antunes

Projetos vencedores de outras cidades do Estado

–        Reparos, de Abraão Barbosa Fófano

–        Monstruário, de Mario Vitor Gouveia Cau

–        O sinal, de Walmir Americo Orlandeli

–        Semilunar, de Camilo Antonio Bertozo Solano

–        Uma estrela na escuridão, de André Bernardino

–        Desastres ambulantes, de Romildo Carlos Ferreira

Além dos contemplados, foram indicados 12 suplentes (descritos abaixo por ordem de classificação), para o caso de algum titular ser desclassificado.

Projetos suplentes da capital

–        Cachorro pra cachorro, de Rodrigo De Pieri Fernandes

–        Labirinto, de Thiago Souto Pereira

–        O maestro, o cuco e a lenda, de Wagner Willian Menezes de Araújo

–        Justine, de Marcelo Ruis Vargas Martinelli

–        Oli e o Quincon, de Carolina Avelino Cardoso

–        Karma, de Rafael de Oliveira

Projetos suplentes de outras cidades do Estado

–        Kombi 95, de Thiago Daniel Arruda Cruz

–        Na imensidão do vazio, de Sergio Augusto Chaves Sobrinho

–        Janux Lups, de Priscilla Judith Camacho

–        Véi, Quase nada a perder, de Sérgio Ribeiro Lemos

–        3 crânios, de Weberson Rodrigues Santiago

–        Samba/Rock, de Rodrigo Piovesan

A comissão deste ano foi presidida pelo quadrinhista e cartunista Willian Hussar e teve como demais integrantes: Tatiana de Souza Duarte Santos (Secretaria de Cultura de São Paulo), José Alberto Lovetro (Jal, organizador do Troféu HQ Mix), Sidney Gusman (editor da Mauricio de Sousa Produções e editor-chefe do Universo HQ) e Alexandre Silva (editor da Pearson e organizador do Prêmio Angelo Agostini).

da Redação CFNotícias